O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
O mundo ao meu redor explode
cinza e vermelho
um quadro de Pollock
E as pessoas se assustam
quando meu coração absorve o negro das palavras
quando o fel escorre dos vapores de meu ser
quando escrevo meu próprio quadro em vermelho.