O que realmente me cativa
nas preces do amanhã
são os sonhos de menino
aquela natureza canhestra
de montanhas segurando um sol
sorridente.
A bola do tamanho da Terra
e a reinvenção do universo
em cartolina e giz de cera
aquele sorriso que se vai
e só reencontramos mais tarde
nos outros.
O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
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sexta-feira, 3 de julho de 2015
Cinzas e estrelas
Minha boca tem gosto de cinzas
dessas dum defunto gordo
que enchem a boca
e calam
O sol na beirada da porta
ilumina o quarto vazio
do chão o pó flutua
constelando.
dessas dum defunto gordo
que enchem a boca
e calam
O sol na beirada da porta
ilumina o quarto vazio
do chão o pó flutua
constelando.
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