I
Um gato olha um espelho
No silêncio do escuro
seu olho cravo no velho
pretérito do futuro
II
Uma mão desce o ferrolho
Duma porta para o dia
O aceso enfado d'olho
noutro espelho parodia
O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
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domingo, 27 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Vinum veritas est?
Os poemas para o cânone
são como o vinho para um conoisseur.
Quando jovens são
por demasiado
incompletos
Falta a consistência do selo de garantia.
Quando velhos
exilados em seus barris de carvalho
amadurecidos pelos anos
são néctar
ambrosia
provada em cristal.
Mas a incerteza é a mãe
da pergunta infiel:
Qual é a medida da idade
para um gordo conosseiur
que não quer tomar sangria
não se engasgar com vinagre?
são como o vinho para um conoisseur.
Quando jovens são
por demasiado
incompletos
Falta a consistência do selo de garantia.
Quando velhos
exilados em seus barris de carvalho
amadurecidos pelos anos
são néctar
ambrosia
provada em cristal.
Mas a incerteza é a mãe
da pergunta infiel:
Qual é a medida da idade
para um gordo conosseiur
que não quer tomar sangria
não se engasgar com vinagre?
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