De repente vem uma vontade de repente
Uma vontade de repente vem quente
Vem uma vontade repentinamente
De repente uma vontade toma conta
Uma vontade vermelha apronta
Um desejo assoma
domina a mente
uma semente
coma.
O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Elegia diária (revisitada)
Meus poemas estão ficando velhos
Ou talvez seja só a noite e a idade
o papel amassado e a dor nas juntas
os olhos fracos, enevoados pelos anos
tantos sem memória.
A página branca toma conta do olho
e o negro dia vai iluminando a noite
separando as nuvens do ocaso branco
céu sem leito para o vermelho
para o ranger de dentes.
Ou talvez seja só a noite e a idade
o papel amassado e a dor nas juntas
os olhos fracos, enevoados pelos anos
tantos sem memória.
A página branca toma conta do olho
e o negro dia vai iluminando a noite
separando as nuvens do ocaso branco
céu sem leito para o vermelho
para o ranger de dentes.
sábado, 10 de julho de 2010
Das trocas (primeira versão)
Não faz uma vida
mais rica ou viva
nem viva de alegria
Outra alma vivida
pura em plena putaria
todos os poemas troca
por uma puta por hora.
domingo, 4 de julho de 2010
Das trocas (Revisitado)
I
Um poema por dia
realiza uma vida
pobre ou rica
em toda galhardia
II
Uma alma vivida
pura em plena putaria
todos os poemas troca
por uma puta por hora.
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