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sábado, 17 de maio de 2008

Numa tarde não tão clara, diante de um vidro quase translúcido, pensando num arremate não bárbaro e coçando disfarçadamente a perna ou O pulo do gato

O gato pintado, cinzento
esvoaça pela rua tristonha.
O azul empoleirado no vento
colore a canção que destoa.

A chuva cai perpendicular e leve
sem tempo a água rabugenta
escoa, o dia segue firme
na janela, saudade adoece,
os olhos de outra pessoa

Um comentário:

Guilherme Mariano disse...

Acho que voc6e está se tornando mais lírico, ainda não sei o por quê, mas eu gostei.