O gato pintado, cinzento
esvoaça pela rua tristonha.
O azul empoleirado no vento
colore a canção que destoa.
A chuva cai perpendicular e leve
sem tempo a água rabugenta
escoa, o dia segue firme
na janela, saudade adoece,
os olhos de outra pessoa
O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
Um comentário:
Acho que voc6e está se tornando mais lírico, ainda não sei o por quê, mas eu gostei.
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