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sábado, 17 de maio de 2008

vingança

I

ciumento converso com o vento
e espalho a minha peçonha
o vento, amigo de um tempo,
vislumbra a vida à toa.

II

depressa disponho biruta
tentativa pra quem não dá sopa
suspendo Pandora ao relento
caixa, peneira, vassoura

2 comentários:

Letícia Tomazella disse...

Fer... Li rapido, preciso sair. Mas q delícia de poema.
Delícia pq um pouco sufocado, paree sem ar. E a caixa de pandora independe de ser caixa. O objeto em s, a denominação, nao importa. A natureza é já é outra coisa...
Bom, li rapidão. Depois comento com calma e revejo se oq senti procede.. hehehe...
saudades
bjocas

Guilherme Mariano disse...

Fernando, sim, você está mais lírico, mas a caixa de pandora ainda é suspensa e a peçonha caminha =D