O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
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sábado, 10 de julho de 2010
Das trocas (primeira versão)
Um poema por dia
Não faz uma vida
mais rica ou viva
nem viva de alegria
Outra alma vivida
pura em plena putaria
todos os poemas troca
por uma puta por hora.
Oi Gui, acho que a versão "revisitada" dá um grau no último verso da 1ª estrofe, mas a mudança no 2º verso é mais drástica e aponta para um problema diferente. Na primeira versão demonstra uma visão mais desencantada em relação à escrita, enquanto na segunda traz elementos metalingüísticos, etc. Achei a 2ª versão mais bem feita, mas a idéia da 1ª mais justa (cai melhor) para o texto... Gostei da troca do "outra" por "uma", pois a questão (pelo que eu entendi) não é exatamente um contraste entre duas coisas, mas uma espécie de desalento com a "improdutividade" (sei lá o que...) do escrever... Fico por aqui...
3 comentários:
Foi-me pedida esta primeira versão, que acho inferior ao revisitado, mas aqui ela está.
Vida
Alegria da putaria
Na troca
A mais plena
E rica troca
Oi Gui, acho que a versão "revisitada" dá um grau no último verso da 1ª estrofe, mas a mudança no 2º verso é mais drástica e aponta para um problema diferente. Na primeira versão demonstra uma visão mais desencantada em relação à escrita, enquanto na segunda traz elementos metalingüísticos, etc. Achei a 2ª versão mais bem feita, mas a idéia da 1ª mais justa (cai melhor) para o texto... Gostei da troca do "outra" por "uma", pois a questão (pelo que eu entendi) não é exatamente um contraste entre duas coisas, mas uma espécie de desalento com a "improdutividade" (sei lá o que...) do escrever...
Fico por aqui...
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