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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ao teu olhar

No guichê, um beliscão
como o de Pataca, da literatura de antes, de há tempos.
Um beliscão aproximante: um beliscão como um beijo
O beliscão foi o beijo
O infinito sou eu quando com Você, porque sempre com Você
ainda que não pareça...
Olha: no guichê as pessoas passam,
Você fica, porque eu quis assim.
(Fazendo assim.)
Não sabendo ler as pessoas,
Não sabendo ler as palavras,
Não sabendo não precisar,
Te precisei, mas sem palavras: o Seu canal que sai do olho me chama e me diz
Me chamou, e eu fui: cortamos a estrada, ouvi serenatas
Quis serenatear: mas a voz não saiu
Meu olho é quem canta a Você: e sai até agüinha
Pra Você Se banhar, quando quiser, e Se limpar do escuro
na nossa noite a lua é sol: e somos filhos deles.

Um comentário:

Fernando Cordeiro disse...

esse achei que foi se tornando mais obscuro com o tempo...