O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Sina
I
Assim a escrever sou forçado. Solitário na sala sentimento Sussurro o som descompassado Do meu sonoro batimento.
II
Escrevo o escrito traçado Nas estrelas, céu pensamento, Silvo de meu ser antepassado Preso a Sereia d'amor ciumento.
Voltei a esse que é um dos que mais gosto. Ele é, de certo modo, o prenúncio do seu "estilística fônica" que se coloca como uma espécie de expressão de um amor/ódio quanto ao uso (e creio que que quanto à leitura que muitos fazem) do componente sonoro no texto literário, aqui prevalece o amor, muito bem executadas as sibilantes. Mas, como não poderia ser diferente, ele vai muito além da simples aliteração ou seja lá que nome tenha.
2 comentários:
Gui, só agora leio com tempo... Muito legal esse "escrever é preciso, viver não é preciso" hehehe... O último verso é antológico...
Voltei a esse que é um dos que mais gosto. Ele é, de certo modo, o prenúncio do seu "estilística fônica" que se coloca como uma espécie de expressão de um amor/ódio quanto ao uso (e creio que que quanto à leitura que muitos fazem) do componente sonoro no texto literário, aqui prevalece o amor, muito bem executadas as sibilantes. Mas, como não poderia ser diferente, ele vai muito além da simples aliteração ou seja lá que nome tenha.
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