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domingo, 4 de novembro de 2007

Flerte fluído



I

Numa noite de inverno
Acenou para mim o vento
Vermelho velho interno
Do eterno lamento

II

Acenei eu ao vento
Com pássaros memória
Plomoroso pensamento
Azul ave história


Um comentário:

Fernando Cordeiro disse...

hermético esse (estou roubando seus comentários), vamos então para impressões:
esse jogo vermelho x azul, presente x memória, me passou a impressão de uma interessante colorização do rancor, talvez, ressentimento, algo assim... e, nesse sentido, a zsegunda parte se oferece como uma resposta, talvez, liberdadora...