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terça-feira, 18 de maio de 2010

Roda gigante

em duas versões

I

uma roda-gigante.
Uma profusão de luzes e cores
rastejando no ar tempo.
era sem dúvida, uma rarefeita
agitação despreocupada de ser
moça, desabitada de batom
destronada de realeza.
Nessa ofuscante e entusiasmada
sensação viam se lágrimas
talvez

II

Era uma roda-gigante,
sem forma,
uma profusão de luzes e cores
rastejando no ar-tempo.
Era sem dúvida uma rarefeita
agitação despreocupada de beleza,
despreocupada de vida, destronada de honra.
Nessa desnorteante e entusiasmada
ilusão perdeu

seu coração

3 comentários:

Guilherme Mariano disse...

Gostei do poema, a roda gigante movimenta em ritmo agitado até o ponto de parada, que no primeiro se desencadeia na dúvida e no segundo fecha na perda do coração ambivalente.

Mas seus poemas estão ficando mais difíceis, ou eu estou ficando mais burrinho. né?

Fernando Cordeiro disse...

Acho que deve ser o contrário invertido da sua segunda opção...

Guilherme Mariano disse...

que nada, eu ando me sentindo tão asnático, cara =/