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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Libido

I

Lambo os lábios em labor obsceno.
Vermelhas mãos em movimento.
Vejo em vida o vulvulante vaso
Da louca luxúria alimento.

II

Descende meu desejo desenfreado
Da libertinagem latina do lácio,
Espanhola espelhando lábio
Que devora libidinado.

4 comentários:

Guilherme Mariano disse...

Esse poema é bem fresco gente, venho matutando ele a tempos, ams saiu a versão final na aula da sônia. hauhuah. ta ae. critiquem, pq não achei perfeito.

Fernando Cordeiro disse...

Forte! Imagens impactantes. Quando eu começar a digerí-lo eu comento.

Letícia Tomazella disse...

Ainda nao pensei mto sobre ele, mas esse sim é a minha cara, foi oq mais gostei dos seus tbm (assim como do Fer oq mais gostei foi aquele lance de "que se exploda". Ah, gosto mto tbm do q vc fez pro Migué, sem dúvida...
Mas mto bom, Gui. Sensual sem grotesco (como os meus hehehe). Bonito e forte...

Fernando Cordeiro disse...

ah guilherme esse negócio do vaso não, pô. Você tá querendo me desmoralizar é isso??? hehehehe
Barroquíssimo e sensual sonoramente e em imagens lânguidas