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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Tempos Modernos

Espero, o relógio bate angustiado
e a ânsia me devora internamente.
Dum carro que passa veloz
sai a mulher de saia vermelha
e o rodar de sua saia obscena
tinge meu corpo de sangue.

3 comentários:

Guilherme Mariano disse...

Segundo o fernando, este poema faltava a nós.

Letícia Tomazella disse...

nossa, esse sim! Foda!

Fernando Cordeiro disse...

Esse, se não é o seu melhor é quase...
Muito foda: essa passividade do sujeito, somada à atividade do relógio, da ânsia e da mulher que o devoram.