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sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Confraria

I

Ó flor do belo prado,
Despejas com amor tua beleza
Sobre o Eros mentiroso,
Encantas a bela virgem
Com o prazer do teu olor.

II

Das rugosas pétalas,
O afago amoroso
Esconde o acúleo desdém.
Pois que as flores focalizadas
Alimentam um narciso obscuro.



À Gustavo Scudeller.


3 comentários:

Guilherme Mariano disse...

Atendendo ao pedido do Fernando, aqui está o Confraria.

Fernando Cordeiro disse...

Esse poema é muito bom. Outro dos seus melhores... agora que eu me lembre falta vc colocar aqui o "tempos modernos" e o "à preguiça

Letícia Tomazella disse...

Gui do céu, como eu gosto desse poema! Li na época da Liber e vejo que cada vez que leio gosto ainda mais! Você também merece teu café. Toma! =D