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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Outroreando

Outrora te vi cantando,

Poetizando mundo a fora...

Outrora eu - você,

Todos, amizadeando...

Cumpliciando mundos a dentro...

Ourora uma nuvem

Dessas que, nuveando, o céu

Tapa.

E você que estrelado vira-o outrora

Negro o acredita agora.

Silêncio das estrelas

Que nelas unicamente guardam

A certeza de se acreditarem ali.

Não gritam, não esbravejam...

Outrora viste-me assim - estreleando

Se agora me olhas com olhos nublados

Nada faço.

Outrora olhei-o poetizando

Hoje ainda prefiro o passado

Saudades das noites de céu sem nuvem...

Outrora não o escrevia,

Sentir bastava.

Hoje escrevo e não me basto.

Poesia barata de estrelas que outrora

Silenciaram...



Ora vejam, século XXI e eu

Outrora.

Cheiro de passado

Gosto amargo das pegadas de águas

Que se foram...

E di rio que jamais voltará a ser o mesmo.

3 comentários:

Letícia Tomazella disse...

Ai, poli... vc conseguiu um construto exatamente como eu gosto: saudosista, até passadista nas imagens... ai, q bonito. Amei!
E é truncado... hehehe! Besos, cariño!

Fernando Cordeiro disse...

Muito legal Poli!!! Pois é Lê, acho que parece que encontramos um ponto em comum entre vários poemas dessa budega (acho que só a Manu escapou a isso).
É isso aí Poli, espero que você continue colaborando conosco...

Fernando Cordeiro disse...

reli agora, legal o uso do gerúndio, dá uma idéia de processo de fluir