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sábado, 20 de outubro de 2007

Ontologia


I

Escrevi minha alma no vento
E a dei a você pensamento
Eterno volver do interno


II

Em castelos d'areia construo sonhos
E teu nome os faz pássaros risonhos
Interno revolver do eterno


Um comentário:

Fernando Cordeiro disse...

Bom!!! Os dois primeiros versos da segunda parte são primorosos. Além disso a tensão entre efêmero e permanente é bastante forte... E as rimas, que inveja! É isso aí Gui, como diria o Mário de Andrade, é preciso devolver o poeta ao seu pêgasus e às suas musas...