O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
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sábado, 20 de outubro de 2007
Noturno II
Queria um poema como uma bala perdida de maleita, de tristeza. E pássaros negros como a íris dos seus olhos. Ter por musa Nêmesis, e o barqueiro. Queria que fosse seta de Cupido, que mirasse na cabeça. Queria miolos expostos ao chão.
3 comentários:
Surpreendente. Essa imagem forte de miolos expostos no chão... Fer, q obscuro! Simples e obscuro! Ótimo mesmo, enfim. =)
Fortíssimo, Simples e direto, como a própria bala. Muito forte Fer.
Realmente muito forte. Conciso, belo e tocante. Sim... me feriu...
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