Outrora te vi cantando,
Poetizando mundo a fora...
Outrora eu - você,
Todos, amizadeando...
Cumpliciando mundos a dentro...
Ourora uma nuvem
Dessas que, nuveando, o céu
Tapa.
E você que estrelado vira-o outrora
Negro o acredita agora.
Silêncio das estrelas
Que nelas unicamente guardam
A certeza de se acreditarem ali.
Não gritam, não esbravejam...
Outrora viste-me assim - estreleando
Se agora me olhas com olhos nublados
Nada faço.
Outrora olhei-o poetizando
Hoje ainda prefiro o passado
Saudades das noites de céu sem nuvem...
Outrora não o escrevia,
Sentir bastava.
Hoje escrevo e não me basto.
Poesia barata de estrelas que outrora
Silenciaram...
Ora vejam, século XXI e eu
Outrora.
Cheiro de passado
Gosto amargo das pegadas de águas
Que se foram...
E di rio que jamais voltará a ser o mesmo.
3 comentários:
Ai, poli... vc conseguiu um construto exatamente como eu gosto: saudosista, até passadista nas imagens... ai, q bonito. Amei!
E é truncado... hehehe! Besos, cariño!
Muito legal Poli!!! Pois é Lê, acho que parece que encontramos um ponto em comum entre vários poemas dessa budega (acho que só a Manu escapou a isso).
É isso aí Poli, espero que você continue colaborando conosco...
reli agora, legal o uso do gerúndio, dá uma idéia de processo de fluir
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