I
Cansei dos pseudo-poemas,
Tuberculose que se adora.
Obnoxiosos enfizemas
Da poesia bajuladora.
II
Triste que carrega a cruz
De não podendo ser poema,
Como quem não é avestruz,
Contenta-se em ser ema.
Cansei dos pseudo-poemas,
Tuberculose que se adora.
Obnoxiosos enfizemas
Da poesia bajuladora.
II
Triste que carrega a cruz
De não podendo ser poema,
Como quem não é avestruz,
Contenta-se em ser ema.
3 comentários:
Gui, adorei esse poema. Bem q a gente podia mandá-lo pra Susanna... huauahuha!
tem uma música: "Se vc disser que eu desafino amor, saiba que isso em mim provoca imensa dor, só privilegiados tem ouvidos iguais ao seu, eu possuo apenas o que Deus me deu. Se vc insiste em classificar, o meu comportamento de antimusical eu, mesmo mentindo, devo argumentar que isso é bossa nova, que isso é muito natural..." etc... Acho que revela toda a angustia dos "maus poemas" (se é que eles existem).
fantástico, me lembou um pouco o Mário Quintana, além, é claro, do Murilo Mendes
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