O terminal, local de encontro espontâneo em meio ao fluxo do desencontro cotidiano na confluência do trânsito caótico moderno. É neste local onde nasce o olhar inesperado da mente, onde os questionamentos surgem em meio a uma espera funesta. Aqui, no terminal da poesia, nos encontramos.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Tempos Modernos
Espero, o relógio bate angustiado e a ânsia me devora internamente. Dum carro que passa veloz sai a mulher de saia vermelha e o rodar de sua saia obscena tinge meu corpo de sangue.
3 comentários:
Segundo o fernando, este poema faltava a nós.
nossa, esse sim! Foda!
Esse, se não é o seu melhor é quase...
Muito foda: essa passividade do sujeito, somada à atividade do relógio, da ânsia e da mulher que o devoram.
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