Se não pensasse nela, não haveria impaciência
Respaldo dado ao homem, abstração que torna-se coisa
coisa que volta-se noite. Se não imaginasse estar penso,
o leme não seria biruta e não valeriam as fórmulas na lousa.
Se não pensasse nela, seria um touro em angústia
e a vermelhidão não na bandeira (nos olhos), falsa.
Valsaria com a imprecisão dos ponteiros de um cuco melindroso,
e com a destreza de bailarinos: drible da vaca...
Senão verdadeira, a minha vida seria, noções de aritmética
porque mentira. Verdade contumaz dos medíocres...
sempre planejada... Transforma (ato pudico) o hermético no fim
em matéria popular os restos mortais, cientista empírico...
E ela... não falo disso, me custaria mais que papel
se o digo é como justificativa, não do depoente ou do réu,
mas do covarde, que para não dizer o que quer se esconde...
palavra! Se não fosse por ela não sei por onde!
2 comentários:
Fer! Que poema! "Drible da vaca"... Que imagem interessante! Adorei tudo...
bjocas
Meu amor é um poeta....
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